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Direito à Saúde: um olhar sobre o SUS em comunidades rurais do Cariri cearense [Joelmir Pinho]
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para obtenção do título de graduado em Administração Pública: Gestão Pública e Social pela Universidade Federal do Cariri [UFCa]. 2016.
“O Legado das Políticas Públicas de Desenvolvimento Rural para a Inclusão Socioprodutiva no Brasil” é o título do 24º volume da Série Desenvolvimento Rural Sustentável, publicada pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura [IICA], organismo internacional com sede na Costa Rica e vinculado à Organização dos Estados Americanos – OEA.
Dois capítulos do livro [6 e 7] trazem a marca do Cariri cearense e foram escritos por Joelmir Pinho [à época, consultor do IICA] e Roberta Piancó [professora da Universidade Regional do Cariri]. No capítulo 6 é discutido o processo de territorialização de políticas públicas no Cariri cearense, a partir das percepções e olhares de comunidades rurais, enquanto no capítulo 7 o olhar recai sobre as lições apreendidas e caminhos possíveis para impulsionar o “desenvolvimento com inclusão” no território do Cariri.
Documento final do Plano Territorial de Desenvolvimento Sustentável do Cariri cearense, elaborado mediante um amplo processo de diálogo entre representantes de instituições públicas e organizações da sociedade civil com assento no Colegiado Territorial do Cariri, com a assessoria da equipe do Núcleo de Extensão em Desenvolvimento Territorial da Universidade Federal do Cariri.
Na primeira parte do documento é apresentado um breve diagnóstico do Território do Cariri, abordando seu histórico, caracterização, desafios e potencialidades para a construção de uma perspectiva de território sustentável no Cariri cearense.
A segunda parte do documento, mais densa, com maior volume de páginas, apresenta a matriz de objetivos, estratégias e metas para um horizonte temporal de oito anos, a partir de cinco eixos estratégicos. E por último, no capítulo 3, são trazidas algumas propostas de instrumentos e estratégias de gestão, acompanhamento e monitoramento do PTDS.
La Estrategia Nacional para la Igualdad y la Erradicación de la Pobreza [ENIEP] constituye un conjunto interdependiente de políticas, lineamientos, directrices, programas y mecanismos que orientan la gestión gubernamental en torno a la decisión histórica de eliminar la pobreza en el Ecuador. Lo hace a partir de la comprensión de sus causas, con el fin de dar respuestas sostenibles a los problemas de desigualdad y exclusión social más allá de las políticas sociales compensatorias. 2014.
“Todo está “tejido junto” como si fuera un tapiz sistémico, creando y recreando un complexus. De esta interconexión debe germinar el diseño, el croquis ético y racioemocional de la nueva utopía societal. De esta reflexión brota el objetivo de este nuevo texto-producto. Quiero re-pensar un poco el “desarrollo rural” que nunca fuera pensado para cambiar ninguna estructura que afecte al capitalismo, y también reflexionar sobre el enfoque hegemónico del “desarrollo territorial” pensado para dinamizar la modernización en el campo, dedicado ante todo a buscar valores de cambio, actuales y potenciales, por todos los rincones de los territorios rurales, bajo el lente de una competitividad que conlleva a la guerra como norma”. Um dos mais belos e instigantes textos de Carlos Jara. Vale muito conferir. 2013
Pepe Mujica: de tupamaro a presidente
Escrito por María Esther Gilio e publicado pela Capital Intelectual S.A. que edita, também, o periódico mensal Le Monde Diplomatique no Cone Sul, o livro registra importantes momentos da vida de Pepe Mujica, uma das mais importantes lideranças vivas da América Latina [se não a mais importante], desde sua militância no grupo guerrilheiro Tupamaro até sua chegada ao cargo de presidente do Uruguaio.
Relatório Inclusão Produtiva no Brasil Rural e Interiorano 2022
O Cebrap Sustentabilidade, em parceria com as Fundações Arymax e Tide Setubal e com o Instituto humanize, traz a público o primeiro Relatório Anual sobre Inclusão Produtiva no Brasil Rural e Interiorano. O objetivo da iniciativa é oferecer a pesquisadores, lideranças de organizações da sociedade civil e do setor empresarial e a gestores públicos, a cada ano, um conjunto de evidências e reflexões que possam melhorar a qualidade das iniciativas voltadas a inclusão econômica de pessoas e regiões vulneráveis do Brasil rural e interiorano.
“Todos temos as nossas crises prediletas. São as crises dos valores, das pandemias, da demografia, da economia, da energia, da especulação financeira, da educação, da pasteurização cultural, de identidades, da banalização da vida, da miséria que explode no mundo, da falta de água que já atinge mais de um bilhão de pessoas. A questão não é mais escolher a crise que nos pareça mais ameaçadora. A verdadeira ameaça vem de uma convergência impressionante de tendências críticas, da sinergia de um conjunto de comportamentos até compreensíveis, mas profundamente irresponsáveis e frequentemente criminosos, que assolam nossa pequena espaçonave”.
Com essas palavras o economista, escritor e professor Ladislau Dowbor abre a apresentação do seu livro “A era do capital improdutivo: Por que oito famílias tem mais riqueza do que a metade da população do mundo?”, publicado em 2017 pela editora Autonomia Literária e disponível, gratuitamente em seu site pessoal. Uma leitura necessária e urgente.
As reflexões de um de nossos maiores pensadores indígenas sobre a pandemia que parou o mundo.
Há vários séculos que os povos indígenas do Brasil enfrentam bravamente ameaças que podem levá-los à aniquilação total e, diante de condições extremamente adversas, reinventam seu cotidiano e suas comunidades. Quando a pandemia da Covid-19 obriga o mundo a reconsiderar seu estilo de vida, o pensamento de Ailton Krenak emerge com lucidez e pertinência ainda mais impactantes.
Em páginas de impressionante força e beleza, Krenak questiona a ideia de “volta à normalidade”, uma “normalidade” em que a humanidade quer se divorciar da natureza, devastar o planeta e cavar um fosso gigantesco de desigualdade entre povos e sociedades. Depois da terrível experiência pela qual o mundo está passando, será preciso trabalhar para que haja mudanças profundas e significativas no modo como vivemos.
“Tem muita gente que suspendeu projetos e atividades. As pessoas acham que basta mudar o calendário. Quem está apenas adiando compromisso, como se tudo fosse voltar ao normal, está vivendo no passado […]. Temos de parar de ser convencidos. Não sabemos se estaremos vivos amanhã. Temos de parar de vender o amanhã.”
Janelas: uma coletânea de ideias e opiniões
Janelas, uma coletânea de ideias e opiniões reúne 65 artigos sobre temas diversos, escritos pelo educador e gestor social Joelmir Pinho e publicados em seu blog entre fevereiro de 2011 e maio de 2019. O livro está disponível no formato e-book no site da Amazon.
Fernanda Orsomarzo, na apresentação do Janelas, escreveu:
“Este livro é um convite ao voo. É um chamado para que tiremos os pés do chão por alguns instantes para alcançar a atmosfera de sabedoria que o autor, de forma tremendamente generosa, partilha com o leitor. De Jesus a Casaldáliga, passando por Paulo Freire e pela urgência de uma educação libertadora, chegando na defesa do SUS e na proteção à vida humana e não-humana, Joelmir proporciona, para além da simples leitura, uma verdadeira enxurrada de sentimentos àqueles que mergulham em seus textos”.
O livro de Joelmir Pinho reúne treze artigos de opinião, publicados originalmente no blog do autor, entre 25 de agosto de 2019 e 31 de dezembro de 2020. A obra está disponível no formato e-book no site da Amazon.
“O conjunto de artigos aqui reunidos por Joelmir, ativista e educador profundo e sensível, tem uma linha muito necessária: se a crise é civilizatória, não há como sair dela sem a construção de novas ferramentas que superem os limites estruturais das formas políticas tradicionais e suas armadilhas de cooptação. Joelmir vai aos grandes temas. Nos lembra que a história se faz a contrapelo. Daí, o título Insurreições. A correta crítica à democracia liberal advém do reconhecimento que essa parca democracia faz parte de um pacto civilizatório que pede obediência das maiorias e concentra poder nos de cima, como diria Florestan Fernandes. Um pacto racista, patriarcal e destruidor”, afirma Renato Roseno, advogado e militante de direitos humanos, no prefácio da obra.
Joelmir defende – com uma escrita que é indignada, mas carregada de amorosidade – que a história se faz pelas insurgências. É o direito inalienável de recusa da morte [seja a morte social ou física] e a desobediência autoconsciente das maiorias organizadas que permitem abrir frechas e inventar novos modos de vida, destaca Roseno ao apresentar o livro de Joelmir Pinho.
Insurreições 